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#ÁGUAPARATODOS

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sábado, 26 de julho de 2014

Lidere suas motivações!

O líder cristão e a motivação dos liderados
         
          Do vocábulo inglês leader que significa guia, chefe. Do verbo inglês to lead, cujo significado é conduzir, guiar, comandar, pilotar, levar, governar, capitanear, mostrar o caminho, dominar-se.
          Liderança é o exercício da autoridade num grupo social e é também a influência interpessoal exercida numa situação, por intermédio do processo de comunicação, para que seja atingida uma meta.
          Liderança é um tipo de direção onde a espontaneidade em participar do trabalho é lugar comum: há confiança e cooperação. Nesse sistema, a predominância do líder é marcante, pela personalidade em dirigir o grupo com a participação espontânea de seus integrantes.
          E todo indivíduo que, graças à sua personalidade, dirige um grupo social com a participação espontânea dos seus membros. Desse conceito destacam-se dois tópicos:
a) direção de grupo social;
b) participação espontânea do grupo.
          Sem isso não haveria um perfeito equilíbrio e a existência do líder seria contestável. O líder sempre dá o exemplo, com seu entusiasmo, cooperação, confiança e interesse pelo trabalho. Dá mais valor ao grupo do que a ele próprio; pois sabe que decisões conjuntas são mais perfeitas e mais fáceis de serem executadas; cada um tem uma responsabilidade parcial, o que contagia o todo.
          Um líder estimula os membros do grupo a alcançar alvos e manter valores, que o grupo assegura como preciosos. Para ser um motivador, implica que um líder tenha a habilidade de despertar e mover as pessoas à ação e à realização. Isso inclui a mobilização e o agrupamento de homens e de mulheres para aceitar a visão e o trabalho para o cumprimento da obra. O treinamento refere-se ao compartilhamento de conhecimento e de habilidades para a realização da visão da comunidade.
          John Page, em uma tese de Ph.D. apresentada à Universidade de Nova York, em 1984, descreve o começo e o desenvolvimento de quatro igrejas em Rio Comprido, no Rio de Janeiro. O líder, pastor João, distingui-se como um motivador e um mobilizador natural. Qual seria a outra forma de alguém começar uma igreja motivando favelados a trocarem seu sistema de valores dando generosamente, do pouco que tinham, para construir seu templo? O entusiasmo carrega o dia quando fatores mais importantes, como verdade doutrinária e amparo bíblico estão em escassez.
          Um líder precisa convencer seus seguidores de que pode resolver seus problemas da melhor forma possível, isso implica que ele necessita motivar outros a "comprarem" sua visão. Não é suficiente anunciar os alvos; cada seguidor precisa ser altamente motivado. Para um líder motivar alguém, ele precisa transmitir sua visão tão persuasivamente, que seus seguidores irão "adotá-la”, alegremente investindo vida, energia, dinheiro e preocupação nela. Charlie Tremendous Jones, corretamente, entende que um líder tem que ser um entusiasta. Sua própria convicção da importância em realizar sua visão, o motiva. Pouco importa quão duro alguém trabalha. A questão é, o quão empolgado ele está por sua visão. O entusiasmo é contagioso.
          Na realidade, é impossível alguém motivar outra pessoa, pois a motivação é uma atitude gerada dentro do indivíduo. Ela surge da persuasão que convence os seguidores de que, os alvos claramente focalizados, são dignos de todo o esforço, que é necessário para alcançá-los.
          Um líder normalmente controla os incentivos em uma organização secular. Ele estará de acordo com o nível de pagamento, com as expectativas trabalhistas e os benefícios. Porém, para uma igreja, em que os membros contribuem gratuitamente, em vez de receberem remuneração monetária, outros tipos de benefícios devem  ser considerados.
          Paulo identificou a graça como o elemento cristão motivador. Ela foi o fator persuasivo que levou os macedônios a dar generosamente, de sua opressiva pobreza (2Co 8.1). "No meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade" (2Co 8.2). Porque a graça motivadora raramente afeta as igrejas evangélicas de hoje? A graça não foi algum poder esotérico manipulador que tomara conta dos cristãos da Macedônia e obscurecera seus melhores interesses. "Graça” refere-se a as ações de um indivíduo, que precisam estar em concordância com as palavras de Jesus: "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At 20.35).
          Essa graça motivadora brota no solo rico da fé, olhando, além do sacrifício imediato, para a alegre satisfação da eternidade. Embora ela regozije-se na antecipação do prazer, futuro é necessário para o líder persuasivo, convencer os membros a sacrificar, como os Macedônios.
          Um grande líder, neste caso Paulo, é capaz de motivar outras pessoas mostrando o desprezo pelo custo presente. Através de palavras e ação, Paulo convenceu seus ouvintes de que investimentos no Céu têm um retorno superior a qualquer valor deste mundo (Mt 6.20, 21; 2Co 4.16,17).
          O amor é o maior motivador de todos. "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição", escreveu Paulo (Cl 3.14). "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1Jo 4.19).
          O amor de Cristo constrange (2Co 5.14), isto é, ele tem um poderoso incentivo constituído nele próprio. Paulo estava ciente de que o amor de Cristo não funcionava automaticamente como a batida de um coração. Dr. George Samuel, perito em medicina nuclear, motivador ardente e treinador de evangelistas para a Índia e o mundo, disse que: "Amor ágape tem um mínimo de emoções e um máximo de reconhecimento do valor e dignidade das pessoas". Paulo viu isso como uma atitude, que precisava ser "vestida” como uma capa. Quando esse amor ágape está faltando, nenhuma ação religiosa ou esforço espiritual é aceitável a Deus. "Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará" (1 Co 13.3). O proveito nessa passagem é o prazer de Deus e a recompensa eterna do líder. Jamais poderá haver algum benefício eterno brotando da liderança cristã que exclua o amor como o seu ingrediente básico.

Conclusão
          O líder ocupa um papel fundamental em meio a um grupo de pessoas, já que é este o responsável em harmonizar os objetivos da organização e as ações dos indivíduos. Uma liderança sólida que preenche os atributos citados acima certamente conduzirá seus liderados ao sucesso.
          Mas para os que são seguidores de Cristo e convencidos através das escrituras sobre o Reino de Deus possuem um motivo intrapessoal, intransferível e inabalável para desenvolverem atividades independentes de incentivos, pois estes têm sua motivação gerada através da fé em Jesus Cristo.
          Mas na grande maioria não é bem assim que acontece. Pessoas transferem suas responsabilidades de automotivação para os líderes e os culpam por estarem desanimados, por não conseguirem cumprir suas atividades ou até mesmo desistir das mesmas. Muitas vezes encontram motivação em palavras de autoajuda e esperam que seus líderes estejam sempre prontos para atendê-los dentro de suas expectativas. Isto explica o motivo das campanhas das “portas abertas” ou da “chave da vitória” terem uma grande procura, já que estas servem para massagear o ego dos ouvintes e alimentar a esperança terrena do público presente.
          A motivação do Cristão deve ser única: “Cristo morreu por mim”. Esta é a motivação necessária para a realização de qualquer atividade com excelência. A motivação, ou seja, o motivo de fazer algo não pode ser baseado em nada terreno, pois será finito e corruptível. A motivação gerada por Cristo Jesus é infinita e incorruptível, capaz de renovar o ânimo dia após dia.


Referência bibliográfica:

·         SHEDD, RUSSELL. O líder que Deus usa: resgatando a liderança bíblica. São Paulo: Sociedade religiosa edições Vida Nova, 1 a Edição – 2000.
·         GABY, WAGNER.   Relações públicas para líderes cristãos. CPAD.



      Will Nascimento