#ÁGUAPARATODOS
terça-feira, 21 de outubro de 2014
VENHA O TEU REINO - PARTE I
10:46:00 PM |
Postado por
Igreja Geração de Vencedores - IGV
Venha o Teu Reino
Mateus 6: 10
Ao longo de seu ministério, Jesus militou pela propagação do reino de Deus. Seus ensinamentos e parábolas tinham um cunho de conscientização a cerca deste “reino” invisível, que já era ensinado entre os judeus porém pouco conhecido por eles. Para compreendermos a ideologia do reino de Deus, é necessário primeiro compreender o sentido de “reino”.
Significado de Reino: Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei. Figurado: Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto. Reino de Deus: expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus (Reino celeste, reino eterno, reino dos céus, o paraíso cristão, o céu). http://www.dicio.com.br/reino/
Nos Evangelhos, a expressão “Reino de Deus” (basileia tou theou) aparece 51 vezes, sendo 4 em Mateus, 14 em Marcos, 31 em Lucas e 2 em João. Além dos Evangelhos a expressão também aparece em Atos e em algumas cartas de Paulo (Romanos, 1 Coríntios, Gálatas, Colossenses e 2 Tessalonicenses) totalizando 65 ocorrências no Novo Testamento. A expressão “Reino dos Céus” (basileia tôn ouranôn) aparece somente em Mateus em 32 ocorrências. * A palavra basileia (Hebraico – malkuth) significa basicamente governo, domínio, poder real. O conceito espacial – ou seja, geográfico – é secundário. Ao analisarmos os ensinamentos de Jesus, é possível perceber que Ele falava de um Reino futuro e presente ao mesmo tempo. Por isso podemos dizer que o reino de Deus é atemporal. Por toda a extensão dos Evangelhos Sinópticos a missão de Jesus é frequentemente interpretada como o cumprimento das promessas do Antigo Testamento. Este fundo histórico precisa ser levado em conta ao considerar as expressões referentes ao Reino de Deus como uma realidade presente. Sendo assim, a escatologia que fazemos sobre o Reino de Deus interfere no comportamento do individuo concernente ao “hoje”.
O que é a igreja?
A igreja é o conjunto daqueles que crêem em Cristo e que se associam uns aos outros por causa da sua fé comum. À luz das Escrituras, a igreja é uma realidade essencialmente corporativa, comunitária. Ela é descrita como o corpo de Cristo, a família da fé, o povo de Deus, um rebanho, um edifício e outras figuras que acentuam o seu caráter de comunidade e solidariedade. Os propósitos da igreja são basicamente cinco: adoração, comunhão (koinonía), edificação, proclamação (kégygma), serviço (diakonía). Esses propósitos apontam para três dimensões essenciais da vida da igreja: seu relacionamento com Deus, seus relacionamentos internos e seu relacionamento com o mundo. A missão da igreja se relaciona principalmente com os dois últimos aspectos: proclamação e serviço.
Igreja e reino
O Novo Testamento não identifica a igreja com o reino de Deus. Obviamente há uma relação entre ambos, mas não uma coincidência plena. A igreja tem limites claros, assume formas institucionais, tem líderes humanos. Nada disso se aplica ao reino de Deus, que é mais intangível, impalpável. Este é uma realidade que transcende os limites da igreja e que pode não estar presente em todos os aspectos da vida da igreja. É como dois círculos que se sobrepõem em parte e que se afastam em parte. Historicamente, a igreja por vezes tem se harmonizado com o reino, outras vezes tem estado em contradição com ele. Todavia, dada a importância da igreja no propósito de Deus, ela é chamada para expressar a realidade do reino, para ser o principal agente do reino de Deus no mundo. Para que isso aconteça, a igreja e seus membros precisam manifestar os sinais do reino, ser instrumentos do reino na vida das pessoas, da sociedade, do mundo. Sempre que a igreja busca em primeiro lugar a glória de Deus, fazer a vontade de Deus, viver uma vida se humildade, amor, abnegação, altruísmo, solidariedade, etc., ela se torna agente e instrumento do reino. O reino pode se manifestar, e com freqüência se manifesta, fora dos limites institucionais da igreja. Quando isso ocorre, a igreja deve se regozijar com essas manifestações, apoiá-las e incentivá-las. Todavia, existem aspectos do reino que só a igreja pode evidenciar, principalmente a proclamação do evangelho, das boas novas do amor de Deus revelado em Cristo.
A igreja sob o senhorio de Deus
A oração do Senhor é um bom ponto de partida para se refletir sobre o reino de Deus. Nessa oração, Jesus coloca Deus em primeiro lugar, como o centro dos nossos interesses e afeições, e relaciona isso com o reino. “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.9-10). O reino de Deus torna-se presente quando os crentes se unem para invocar a Deus como Pai, quando reconhecem a sua soberania sobre suas vidas, quando o reverenciam e se submetem a ele, quando procuram fazer a sua vontade na terra como ela é feita no céu. Para que a igreja seja uma verdadeira agente do reino, primeiramente ela precisa refletir sobre a sua relação com Deus, fazer disso a sua prioridade máxima, identificar-se com os seus propósitos, associar-se a ele em sua obra de restauração da criação. A igreja precisa ser teocêntrica, a começar do seu culto. Quando o culto e a vida da igreja são voltados em primeiro lugar para a satisfação de necessidades humanas, e não para a glória e o louvor de Deus, a igreja deixa de ser teocêntrica, e em assim fazendo, não pode ser agente do reino de Deus no mundo.
Conclusão
• O Reino de Deus é governado pelo nosso Rei Jesus.
• Possui regras.
• Exige dedicação total
• É atemporal
• É invisível
Will Nascimento
Marcadores:
Estudos
O sentido da Ceia do Senhor!
10:40:00 PM |
Postado por
Igreja Geração de Vencedores - IGV
Por que Jesus esperou até a Última Ceia para fundar a Sagrada Comunhão?
"The Last Supper" - Philippe de Champaigne (1602 – 1674)
Os Evangelhos nos ensinam que Jesus comeu a Última Ceia quinta-feira com seus discípulos em uma "sala grande acima" próximo do Templo. Nesta refeição, Jesus levanta um copo de vinho e brinda: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós” (Lucas 22:20)
A palavra Hebraica para testamento é brit, um termo político que se refere a um contrato por escrito entre um rei e seus súditos. O sangue era utilizado para assinar esses contratos como sinal de seriedade, para assumir "que sabemos que o preço pela violação do tratado é a morte". Isso é exatamente o que acontece no caso do velho testamento, quando Moisés lança o sangue do boi sacrificatório no povo (Êxodo 24:8)
Mas Jesus não é apenas o novo Moisés, selando um novo testamento com seu sangue. Ele também diz que o sangue é " que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mateus 26:28). Esta oferta de expiação sacrificatória pelos pecados é o maior presente que Jesus poderia dar aos seus discípulos; é por este motivo que ele esperou até o último instante para dar-lhes.
Marcadores:
Estudos
sábado, 18 de outubro de 2014
Poderoso Deus
7:14:00 PM |
Postado por
Igreja Geração de Vencedores - IGV
Marcadores:
Vídeos
Eu Adoro - Ministério de Louvor IGV
7:13:00 PM |
Postado por
Igreja Geração de Vencedores - IGV
Marcadores:
Vídeos
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Resumo do livro "A SANTÍSSIMA TRINDADE A MELHOR COMUNIDADE" de Leonardo Boff.
6:54:00 PM |
Postado por
Igreja Geração de Vencedores - IGV
A Santíssima trindade é o objeto de estudo de muitos estudiosos que tentam buscar uma clareza, e compreender a relação estrutural do Pai, do Filho e do Espírito Santo que juntos são um só Deus.
É impossível iniciar uma abordagem sobre Deus sem iniciar pelo começo de tudo. Muitos afirmam que no início da criação somente a figura do Deus Pai estava presente, e que ele através do seu poder criou todas as coisas. Mas Deus não estava só na criação, Deus é um ser relacionável e mesmo antes de existir o mundo já havia uma relação de amor, igualdade e entrega do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Deus nunca esteve em estado se solidão na história, sempre esteve em plena comunhão. E está é uma das características primordiais da Santíssima Trindade: A comunhão.
Definir a fé em um Deus é uma tarefa muito difícil, e se torna muito mais complexo para o cristão ao tentar decifrar a fé em um Deus trino. Em busca de definições pessoas criaram teorias diversas. De um Deus que se revela em modelos diferentes, hora Pai, hora Filho e hora Espírito santo. Essa forma de pensar extingue toda a pessoalidade da trindade, e violam alguns conceitos básicos da trindade com a comunhão, o amor, a relação e a entrega. Como pode alguém se relacionar consigo mesmo, ou amar a si próprio sem a figura do próximo, se relacionar sozinho e se entregar para si mesmo?
É certo que a explicação da Santíssima trindade não é algo simples, antes, foge a toda lógica humana. A ciência não encontra definições para Deus, por isso o considera algo abstrato e irreal, a matemática é limitada de mais para definir a triunidade de Deus, ou seja, o mesmo Deus em uma essência e três pessoas diferentes que formam apenas um.
A trindade é a maior expressão de comunhão que existe. A comunhão do Pai, com o filho e com o Espírito Santo que é repleto de amor, onde um está dentro do outro e não age sem o outro, onde todos tem prazer na comunhão e na entrega ao próximo servem para a humanidade como exemplo. Se o homem olhasse mais para Deus e enxergasse a perfeição da trindade certamente o mundo seria melhor. Pessoas se relacionariam sem a ambição de serem melhores do que a outra, sem brigarem pelo poder sobre os demais, sem conflitos e acima o homem aprenderia a viver pelo próximo.
Infelizmente o homem não encontrou o colírio da santidade para que possa ver a Deus como Ele é. E em toda a história da humanidade, é possível ver o homem fazendo leituras de Deus segundo o seu bel- prazer, e usando a figura divina para justificar seus planos e suas vontades.
A forma que Deus foi observado, serviu modelo para a humanidade implementar algumas das piores feridas da sociedade. E alguns comportamentos sociais foram derivados deste posicionamento em relação a Deus como:
O autoritarismo político: Usou como exemplo a ideia de um Deus no céu, rico em autoritarismo e arbitrariedade que dava ordens e o povo obedecia. Um deus pouco preocupado com a opinião do próximo. Assim o homem político fundamentou seu comportamento e tinha a arbitrariedade e o autoritarismo deste deus como o modelo para suas atividades.
Autoritarismo religioso: Conduziu a ideia de uma única religião verdadeira já que existe um único salvador, e já que existia um único salvador, era necessário um único líder para representá-lo. Daí surgiu o sistema monárquico das igrejas, onde o topo da pirâmide é o objetivo dos homens, devido à legalidade de realizar aquilo que quer sem ser questionado, já que se trata do representante legal de Deus na terra.
Paternalismo social: A partir desde raciocínio, o povo criou a ideia de um Deus que supre todas as necessidades, ignorando até o esforço por aquilo que está ao alcance humano. Este pensamento está baseado na figura de um pai que faz de tudo pelo filho sem que ele tenha o trabalho de fazer absolutamente nada.
Machismo familiar: Devido à atribuição dada a Deus com Deus- Pai gerou-se um comportamento machista na sociedade, onde o homem deveria ser o detentor de todo o poder, autoridade e responsabilidade. Com isso o machismo foi introduzido no cristianismo, seguindo a ideia de um Deus masculino e que condicionou o homem o todo o poder e a mulher a submissão em todas as coisas.
O homem deve encontrar em sua busca na descoberta de deus um equilíbrio. Não pode haver preferência por uma ou duas pessoas da trindade, porque os três são somente um. Todos possuem o mesmo poder, a mesma força, a mesma autoridade, porém agem de forma diferente, mas nuca individual. Sempre estão agindo em comunhão. Onde está o Pai, ali está o filho, e está também o Espírito santo.
Fritjof escreveu assim:
“A física moderna mostrou que não podemos mais falar de partículas elementares, como átomos, núcleo e hadrions. Na nova visão, o universo é concebido como uma teia de eventos sempre inter-relacionados, todos os fenômenos naturais estão interligados, de sorte que nenhum pode ser explicado por si sem os outros. É o reflexo da pericórese divina dentro da criação”.
Desde a fundação do planeta há aparições da santíssima trindade. O Deus trino se revela ao homem desde o início do mundo. Ele se revelou na família através do seu amor, na sociedade através da organização, da compaixão e da comunhão e na vida, morte e ressurreição de Jesus. Mas uma brilhante ilustração da revelação divina foi feita por Irineu ao escrever: “O Filho e o Espírito Santo constituem as duas mãos pelas quais o pai nos toca, nos abraça e nos molda cada vez mais à sua imagem e semelhança”.
O Filho e o Espírito Santo foram enviados ao mundo a fim de nos introduzirem na comunhão trinitária. A fazermos parte do contexto de comunhão e relacionamento com Deus.
No antigo testamento o Espírito Santo também aparece, mas lá ele está personificado por adjetivos dados pelos judeus que ainda não tinham a teologia do Espírito Santo.
Existem pelo menos três personificações no antigo testamento sobre o Espírito Santo: A primeira foi a sabedoria, a segunda foi a palavra de Deus e a terceira foi a força de Deus.
Apesar de haver revelações do espírito santo em toda a bíblia, inclusive no antigo testamento, existia um vazio muito grande na igreja cristã dos primeiros séculos no discurso sobre a terceira pessoa da trindade. Isso fez com que a Igreja sobrevivesse durante séculos sem uma doutrina estabelecida sobre o assunto.
Contudo, o Espírito santo se manifestava cada vez mais na Igreja, e de forma cada vez mais explícita, produzindo nos fiz um conhecimento empírico sobre o Espírito Santo.
No ano de 381 no concílio de Constantinopla foi definida a doutrina da santíssima trindade. Preparando então um campo para os teólogos desenvolverem suas teorias sobre a pessoa do Espírito santo.
Depois de aproximadamente cento e cinquenta anos de reflexões, a igreja fixou palavras- chaves que possibilitam expressar a fé na santíssima trindade.
A igreja falou sobre a natureza divina uma e única, e afirmou ser a essência de deus em aspectos dinâmicos que englobam as três pessoas da trindade.
Pessoa segundo eles é o que distingue em Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Processões é que fala da ordem e da maneira que as pessoas da trindade procedem.
Relações são as conexões que existem entre as pessoas da trindade, ou seja, as três pessoas interligadas como um só.
Missões são o que a igreja definiu para designar a presença das pessoas da trindade dentro da história. Cada pessoa da trindade teve sua ação pessoal na história. Deus Pai na criação do mundo, O Espírito santo na fecundação de Jesus Cristo, e o Filho na redenção da humanidade. Mesmo aparecendo na história às atuações individuais, todas as três pessoas da trindade estavam presentes, participando de todos os feitos da história, tanto no passado, quanto no presente e também no por vir.
É importante para o homem, compreender a asexualidade de Deus, já que o mesmo é um ser espiritual. Deus como afirmou o papa João Paulo I é tanto o Deus- Pai quanto o Deus-Mãe. Porque tanto as características paternas quanto as características maternas são atributos de Deus. Estas características estão presentes também no Espírito Santo e em Jesus (O Filho).
A expressão de um Deus trino é para o mundo uma profunda revelação de aspectos e características que devem ser seguidas. Tudo que Deus faz é seguido por um propósito e tudo que Ele é serve como exemplo e como revelação da sua vontade para o homem. Certamente, o homem quando se permite olhar para a beleza da trindade, produzirá frutos de justiça que serão percebidos na família, na sociedade, na igreja.
Se pudermos afirmar que a família, a sociedade e a igreja são alicerces estruturais da humanidade, o homem que se inclina para Deus e tem como exemplo as três pessoas da trindade é capaz de produzir aspectos de mudanças e contribuirá para um mundo melhor.
Will Nascimento,
Will Nascimento,
Marcadores:
Estudos
Assinar:
Postagens (Atom)